(Cantiga de trabalho em final de Vindima no Douro) O vinho é um tesouroAi que nunca terá rival (bis)Mas como o vinho do DouroAi não há outro em Portugal. (bis) RefrãoQue encanto tem, contémUm bom sabor, reluzPorque traduz o Sangue do Nosso SenhorVinho do Douro, é ouro,De pura lei, benquisto,Lágrima de Cristo, vertida por CristoContinue a ler “A Pisa das Uvas”
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Chula do Chico Toino
(Cantiga de arremedo, recolhida na Freguesia de Cotelo, junto da Ti Maria Jaquina) ElesQuando sais tiro o barrete, ai, ai, ai,E todo eu me acontentoPareces um alfinete, ai, ai, ai,C’os vicos dos pés p’ra dentro. Os teus saiotes são malgas, ai, ai, ai, Cheios de pulgas aos saltosPorque eu vejo nas nalgas, ai, ai, ai,FolesContinue a ler “Chula do Chico Toino”
Chora a Rolinha
(Cantiga de amor, recolhida na Freguesia do Cotelo junto da Ti Cacilda) Chora a rolinha pelo mar alémChora o meu bem pelos seus carinhos (bis)Amor, que vida é a nossaDar abraços e beijinhos! (bis) Dar abraços e beijinhos,O ai, ó linda, que graça tem (bis)Beijinhos a quem namora,Abraços a quem quer bem. (bis) Quem querContinue a ler “Chora a Rolinha”
Estas é que são as saias
(Cantiga de trabalho, chegada até nós por aculturação) IEsta noite não é noiteDe me deitar a dormir (bis)É uma noite de esperaDo meu amor que há-de vir (bis) RefrãoEstas é que são as saiasEstas calças é que são (bis)São cantadas e bailadasAmor do meu coração (bis) IIPus-me a jogar as cartasNuma mesa do charão (bis)LogoContinue a ler “Estas é que são as saias”
Lundum
ELAOs olhos dos namoradosTêm certo não sei quê, (bis)Que servem de sobr’escritoÀ carta que se não lê (bis) ELACravos da minha janelaNão dou a rapaz nenhum; (bis)Falinhas dou-as a todos,Liberdade só a um. (bis) ELAAndas morto por chegarAo meu coletinho preto; (bis)Ao corpete chegarás,Ao corpinho não prometo. (bis) ELEBem tolo é quem se mataE quemContinue a ler “Lundum”
Malhão Antigo
(Cantiga de final de trabalho, recolhida na Freguesia de Penude de Baixo) Ai, ó malhão, malhão da eiraAi, ó malhão, sou a tua companheira.Malhão da serra, da desfolhadaAi, ó malhão, trazes-me tão enganada! Ai, ó malhão, que triste vidaAi, ó malhão, sou a tua rapariga.Ai, ó malhão, malhão coradoAi, ó malhão, hás-de ser meu namorado.Continue a ler “Malhão Antigo”
Manuel, ó Manuel, Manuel olha a Maria
(Cantiga de romaria, recolhida na Freguesia de Cotelo, junto da Ti Mafalda) Manuel, ó Manuel,Manuel, olha a Maria. (bis)Olha as voltas que eu vim darPara ir à romaria. (bis) Para ir à romaria,Para ir ao arraial. (bis)Por causa de ti, menina,Olha as voltas que eu vim dar. (bis) Olha as voltas que eu vim dar,OlhaContinue a ler “Manuel, ó Manuel, Manuel olha a Maria”
A Laranja
(Cantiga de arremedo, recolhida na Freguesia de Cotelo, junto da Ti Maria Jaquina) Ela – A Laranja quando nasce Nasce logo redondinha Ele – Também antes de nasceres Já sabias que eras minha Refrão Ora bate, Mariquinhas,Ora bate bem o pé,Quanto mais batidoMais bonito é (repete duas vezes) Ela – A Laranja, de madura, CaiuContinue a ler “A Laranja”
Pião
(Cantiga de recreio, recolhida na Freguesia de Cotelo junto do Ti Manel Zé) Entram nos cravos pró meio ó pião (bis) Entram nas donzelas pró meio ó pião (bis) Entrega o chapéu ao dono ó pião (bis) Apanha a tua chinela ó pião (bis) Do chão apanha a laranja ó pião (bis) Entram nos cravosContinue a ler “Pião”
Donde vens ó verde rosa
(Cantiga de namorico, recolhida na freguesia de Cotelo, junto da Ti Maria Jaquina) Ele – Donde vens, ó verde rosa D’onde deixaste (lh)o cheiro (bis) Ela – Deixei-o na tua cama Na renda do travesseiro (bis) Refrão Ela – Eu dava a tamanquinha,Ele – Eu dava o chapeléEla – O Zé namora a ChicaEle –Continue a ler “Donde vens ó verde rosa”